Riley Bloom está de volta, junto ao seu cão Buttercup e seu guia Bodhi. O trio está aproveitando umas merecidas férias depois de convencerem os fantasmas do castelo mal assombrado (história de Radiante), a cruzarem a ponte e deixar para trás tudo que os prendia no plano terreno. O lugar escolhido por Riley é a Ilha de St John (onde seus pais passaram a lua de mel). Em uma praia nessa ilha, ela aproveita o tempo livre para brincar com Buttercup. No entanto, a brincadeira acaba quando um monstruoso cão infernal aparece. Quando Bodhi explica que cães infernais são até comuns e que eles normalmente protegem alguma coisa ou alguém, a curiosidade de Riley fala mais alto e ela decide descobrir o que tem na ilha. Riley continua a pentelha teimosa que eu adoro. Claro que essa característica dela combina bastante com “se meter em encrenca”. Riley, ao tentar desvendar o mistério por trás do cachorro, conhece uma menina-fantasma que é puro mal. Riley se arrepende de ter sido curiosa, mas acaba envolvida quando a menina-fantasma (Rebecca), confina Buttercup e Bodhi em uma bolha de pura raiva e lembranças ruins. Riley, que deve resgatar seus amigos contando com a ajuda de um príncipe/mendigo africano, descobre que ela se meteu numa história de escravidão, sofrimento e muita raiva. Ela decide, então, usar seus talentos para ajudar várias almas presas na terra. Achei interessante a autora ter incluído uma nota que conta que a parte dos escravos foi baseada em alguns fatos reais, porque essa relação faz com que as pessoas se interessem mais pelos personagens, pelo simples fato de ser possível pesquisar sobre o assunto. E por mais que eu tenha mencionado que Riley é uma personagem pentelha (e se você for pensar que ela é a narradora das histórias, isso pesa muito), ela não é nem um pouco cansativa. E eu adoro o Buttercup e ainda não me decidi sobre o Bodhi – acho que ele tem potencial para ser legal, mas tem um grande peso nos ombros, a Riley, e por isso ele é apresentado como alguém mais sério e responsável. Depois da teimosia de Riley, ele deve “pegar no pé” da garota mais ainda, porque eles ainda devem responder ao Conselho sobre o ocorrido na ilha de St John (esse assunto ficou para o próximo livro). As histórias de Riley Bloom me conquistam mais a cada dia. Além de serem fáceis de ler (nada de enrolação ou cenas muito melosas), são aventuras bem interessantes de acompanhar e com um conteúdo que me prende de jeito. As aventuras de Riley e seus dois companheiros ainda não terminaram e eu já estou pronta para devorar Terra dos Sonhos. |
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Eu só li o primeiro livro dessa série, porque havia lido a série imortais e fiquei muito curiosa.. o livro realmente é leve e fácil de ler, mas não sei se será uma série que irei acompanhar. Apesar da leitura leve, na minha opinião falta “algo”, ela não é muito bem desenvolvida.