“Eu me pergunto como é ter tanto poder sobre alguém. Acho que não quero isso; é muita responsabilidade ter o coração de uma pessoa nas mãos.” – p. 39 Uma das coisas que mais me chamou a atenção nesse livro foi fonte usada para o título na capa, tão diferente e bonita! Sim, a mesma coisa que chamou a atenção da Kinina, no post dela sobre as primeiras impressões desse livro! Passado o primeiro contato com o livro, a sinopse também aguçou a minha curiosidade e lá fui eu mergulhar na história de Lara Jean, uma adolescente descendente de coreanos que vive com o pai e as irmãs, Margot e Kitty. A mãe das meninas faleceu quando Kitty ainda era pequena. O núcleo central da narrativa aborda as cartas que Lara Jean escreveu para os seus (ex-)amores e que misteriosamente acabaram sendo postadas para os seus destinatários e cinco garotos acabaram recebendo essas cartas recheadas de sentimentos sinceros. Como seria se todos os seus sentimentos mais sinceros fossem revelados? Assustador, né?! Além da vergonha natural de ter seus pensamentos íntimos revelados sobre alguém, Lara Jean tem que lidar com o fato de um desses garotos ser Josh, o ex-namorado de sua irmã mais velha. Margot é a irmã mais velha e por ter tomado as rédeas de cuidar da casa e de suas irmãs, parece muito mais adulta do que realmente é. É possível perceber que ela é a fonte de inspiração e o maior exemplo de Lara Jean. Tanto que ela abre a mão do amor de Josh por sua irmã. Praticamente todas as ações da personagem são feitas pensando em impressionar ou agradar Margot, ou ainda em como ela ficaria decepcionada se soubesse de alguma atitude de Lara Jean. A protagonista (Lara Jean) se vê completamente perdida quando sua irmã mais velha vai estudar do outro lado do oceano, na Escócia, mas acaba lidando com isso muito bem, tentando ser a irmã mais velha para Kitty. Durante a história Lara Jean precisa lidar não apenas com as cartas enviadas e seus ex-talvez-atuais-amores, mas também com a ira de sua ex-amiga e ex-namorada de Peter, com as tarefas de casa que antes eram feitas por Margot e agora são de sua responsabilidade, como por exemplo tirar a comida do freezer para o jantar, lavar as roupas, buscar comida no mercado – e Lara Jean é uma PÉSSIMA motorista que odeia dirigir – e também lidar com a saudades que sente da irmã mais velha e de sua mãe. Complicado é pouco, mas a autora conseguiu dar um tom leve e descontraído para a história. Esqueça dramas homéricos e sofrimentos de novela mexicana. Para todos os garotos que já amei tem uma narrativa serena, relaxada e nada óbvia. O livro aborda os mais variados temas como amor, família, amizade e, principalmente, sobre ser você mesma e se arriscar, não pelos outros, mas por você. Foi incrível a forma como em apenas trezentas e poucas páginas eu já me sentia parte da vida das irmãs Song. Cada hora torcia para que Lara Jean ficasse com um personagem diferente e, bem, tudo que posso dizer é que eu realmente gostei muito do final do livro e estou animadíssima para por as minhas mãos em P.S.: Ainda amo você. |
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